quarta-feira, outubro 25, 2006

Adeus...





.... seria fácil se esta palavra abandonasse por vezes
o meu vocabulário. As passagens rápidas e fugitivas,
inflamam um corpo de forma rápida, e deixam um rasgo de saudade,
de desejo insaciado, interrompido pela fuga necessária.
O silêncio invade todo o espaço, envolvendo meu corpo nele, deixando
que arrefeça gradualmente, deixar o perfume mais algum tempo no ar.
O toque suave de meus lábios ainda permanecem humidos
pelos beijos que não foram suficientes para encher minha saudade.
Agora aproximasse o momento das duvidas, desconfianças, conflitos, barulho, ruido....
vontade de fugir para outro lugar, fugir daquilo que sempre esteve presente,
aquilo que se tem consciência.
Mas a minha rebeldia, a liberdade dada a tal ser, deixa de me preocupar,
não tenho que temer algo que desconheço, e não desejo conhecer,
algo que só interessa a alguns e eu não faço parte desse episodio de convivência.
Quero continuar na bolha mágica e divagar pelo infinito,
onde não existe necessidade de fugir desse lugar.
O tempo existe mesmo para ser gasto,
o meu eu sei como aproveitá-lo,
mesmo que seja de ilusões, sonhos ou filosofias
tal como a vida tambem um dia ele vai acabar
e ai vou saber o que é fugir do corpo real
e crescer de outra forma.