terça-feira, janeiro 17, 2006

Poesia


Este post vem fazer referencia a um poeta ,cujas palavras passo a citar ,e a cada palavra descobri que ainda continuam a fazer voz na minha alma, que por vezes quer apagar e não tem sorte, e continua assim no caminho desenhado anteriormente pela mão tremula.

O raiar da aurora
Tu és o raiar da aurora
Que no puro azul divaga....
Eu, frio sol que descora
E pouco a pouco se apaga.
Saudades que me vão na alma
Ninguém as pode contar.
São tantas como as estrelas,
Como as areias do mar
Meu amor se andas perdido
Sem saber quem te perdeu,
Nos meus olhos tens escadas
Por onde se sobe ao céu.
Como a rosa desfolhada
Vai boiando na corrente,
O meu pensamento voa
Para ti constantemente....
autor: Carlos Lopes
obra: Flores de eterno viço - poema de uma vida

3 Comments:

Blogger Joaquim Amândio Santos said...

navegamos na perda sempre que nossos passos caminham já trémulos para longe do doce destino. o que escolhemos e, lá longe, nos olha triste pela distância...

quarta-feira, janeiro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Tens optimos gostos, o poema é lindissimo! Obrigado por partilhares :)
Um beijinho*

sexta-feira, janeiro 20, 2006  
Blogger mixtu said...

muito lindo este poema, gracias por o dares a conhecer
jinhos

sábado, janeiro 21, 2006  

Enviar um comentário

<< Home